domingo, 31 de outubro de 2010


TOADA DO AMOR
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E o amor sempre nessa toada:
briga perdoa perdoa briga.
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Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
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Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?
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Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.
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Carlos Drummond de Andrade
In "Alguma Poesia"

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